Ideologias presentes na vida do homem
pós-moderno
Wilmar Luiz Barth
Wilmar Luiz Barth
a) Materialismo:
faz com que um indivíduo obtenha certo reconhecimento social pelo simples fato
de ganhar muito dinheiro, ter objetos que todos têm ou que são moda no momento.
Para isto, não se medem esforços e se cancelam os valores éticos: “ter” acima
do “ser” ou “ter” para “ser”!
b) Permissivismo: Tudo é permitido, o que arrasa os melhores propósitos e ideais. A busca ávida do prazer e do refinamento, sem nenhum outro questionamento. A ética permissiva substitui a moral, o que leva a um desconcerto generalizado. Tudo é bom, desde que você se sinta bem!
b) Permissivismo: Tudo é permitido, o que arrasa os melhores propósitos e ideais. A busca ávida do prazer e do refinamento, sem nenhum outro questionamento. A ética permissiva substitui a moral, o que leva a um desconcerto generalizado. Tudo é bom, desde que você se sinta bem!
c) Relativismo:
Tudo é relativo. A subjetividade dita as regras. Não há nada absoluto, nada
totalmente bom ou mau e as verdades são oscilantes. Desta tolerância
interminável, nasce a indiferença pura. Vale a ética do consenso, a opinião da
maioria. Para Rojas, esse homem “padece de uma certa melancolia new look: instrumento de
experiências apáticas” e L. Boff: “Disso resulta uma cosmo visão política e
estética em relação à qual ninguém precisa estar contra, porque, irrelevante, não
modifica o curso da história”.
d) Consumismo:
Representa a fórmula pós-moderna da liberdade. O ideal de consumo da sociedade
capitalista não tem outro horizonte, além da multiplicação ou da contínua
substituição de objetos (ainda em perfeito estado de uso) por outros cada vez
melhores. O resultado disto é a cultura do desperdício, onde se vive para
consumir e essa é a única imagem valorizada. As grandes transformações sofridas
pela sociedade, nos últimos anos, são, a princípio, contempladas com surpresa,
depois com progressiva indiferença ou, em outros casos, como a necessidade de
aceitar o inevitável. Colocar-se contra é como ir contra a maré. A propaganda
cria falsas necessidades, objetos sempre melhores criam o desejo impulsivo de comprar.
A permissividade prega a chegada de uma etapa decisiva da história, onde não há
vencedores nem vencidos; por isso, deve-se aproveitar tudo e ir cada dia mais
longe. Se tudo cai no ceticismo ou num individualismo fatal, o que ainda pode
surpreender ou escandalizar? Isto produz vidas vazias, mas sem grandes dramas, nem
vertigens angustiantes ou tragédias. É a metafísica do nada, pela morte dos
ideais e a superabundância do resto. A consequência inevitável do consumismo se
manifesta em duas crises: a econômica e a ecológica.
e) Nihilismo:
viver a liberdade total é o ideal maior. O homem liberal é aberto, pluralista,
transigente, tolerante, capaz de dialogar com quem defende posturas totalmente
distintas e contrárias às suas, o que somente o leva a uma indiferença
relaxada. Disso aflora a paixão pelo nada, que leva ao vazio, e tudo isso sem
dramas, catástrofes ou vertigens trágicas. A pergunta principal é: por que não?
O relativismo e ceticismo têm um tom devorador porque desta mistura emerge um
homem pessimista, desiludido. Reina a indiferença à verdade. Se não existe uma
verdade, tudo é passageiro, frágil e provisório. Assim, surge a idéia de
consenso como juiz último: o que a maioria disser é a verdade. No fundo, não
existe uma verdade, cada um tem a sua, o que desemboca na impossibilidade de
existir uma ética comum. No fundo, cada um faz o de que gosta e lhe dá prazer.
No final, o que pode mais chora menos.
Atividade:
Disserte analisando reflexivamente sobre as " ideologias presentes na vida do homem pós-moderno".